Reino Unido teve o ‘ano mais limpo’ registrado em 2019, enquanto metade da energia da Dinamarca veio de fontes renováveis.

Esse impulso é devido, em grande parte, ao lançamento do maior parque eólico offshore do país no Mar do Norte este ano. O parque eólico Horns Rev 3 gera energia suficiente para abastecer cerca de 425.000 casas dinamarquesas. O país está mudando rapidamente para a energia eólica devido à sua localização no mar do Norte. Os ventos abundantes do mar também são essenciais para as aspirações de energia limpa do Reino Unido. O país entrou no ar com o maior parque eólico offshore do mundo no ano passado.

O governo de coalizão de esquerda da Dinamarca assumiu o cargo no verão de 2019 e elevou as metas climáticas do país. Eles incluem a redução de 70% das emissões abaixo dos níveis de 1990 até 2030. Carvão, petróleo e gás ainda desempenham um papel importante no atendimento ao consumo de energia do país, de acordo com a Agência Dinamarquesa de Energia. Mas a revolução da energia eólica em andamento poderia muito bem ajudar o país a reduzir as emissões, reduzindo a necessidade de energia suja.

Os dinamarqueses não essão imunes aos impactos das mudanças climáticas. O país está projetado para ver mais chuva, mais vento e eventos climáticos mais extremos. Embora represente apenas uma fração das emissões de carbono do mundo, ainda é necessário reduzi-las a zero, juntamente com todos os outros países, para evitar os piores impactos das mudanças climáticas.

Enquanto isso, os EUA continuam com um único projeto eólico offshore. Os EUA certamente poderiam aprender com a Dinamarca e abraçar a brisa do mar, e há sinais de que o estado pouco favorável do vento offshore pode virar uma esquina em breve. Candidatos à presidência, como Elizabeth Warren, fizeram dos investimentos em energia eólica offshore as principais facetas de suas propostas de política climática. Então, aqui está mais vento (offshore e onshore) em 2020.

Já o Reino Unido teve seu “ano mais limpo” registrado no ano passado, com o consumo de fontes de energia limpa superando o de combustíveis fósseis, enquanto metade do consumo de eletricidade da Dinamarca veio de fontes renováveis, segundo novos dados.

Dados divulgados pelo operador de rede da Grã-Bretanha na quarta-feira mostraram que os parques eólicos, a energia solar e nuclear, bem como a energia limpa importada de interconectores submarinos representaram 48,5% da eletricidade do Reino Unido em 2019, em comparação com 43% gerados por combustíveis fósseis. Os 8,5% restantes foram gerados por biomassa.

Em 1990, os combustíveis fósseis representaram 75,5% da geração de eletricidade do Reino Unido, enquanto a energia eólica, solar e hidrelétrica totalizaram apenas 2,3%.

“O marco histórico ocorre quando entramos no meio do caminho entre 1990 e 2050 – o ano em que o Reino Unido se comprometeu a obter pelo menos 100% de redução nas emissões com base nos níveis de 1990”, observou o comunicado.

No mês passado, a National Grid apresentou um plano de investimento de 10 bilhões de libras (11,7 bilhões de euros), dos quais 1 bilhão de libras foram destinados a novos equipamentos e tecnologias para ajudar o operador do sistema elétrico a operar um sistema de eletricidade de carbono zero líquido até 2025 .

Do outro lado do Mar do Norte, a Dinamarca também registrou um aumento nas energias renováveis, anunciando na quinta-feira que metade de seu consumo de energia havia sido fornecido por energia eólica e solar, com a energia eólica representando 47% por conta própria.

“Estamos a meio caminho da transformação verde do sistema de energia”, escreveu a operadora de rede do país, Energinet, no Twitter.

Segundo o Eurostat, a agência oficial de estatística da União Europeia, a participação de energias renováveis ​​no mix energético dinamarquês atingiu 35,7% em 2017. Na época, era o quarto mais alto dos 28 estados membros da UE.

O trio líder compreendeu Letônia (39%), Finlândia (41%) e Suécia (54,4%).

No Brasil, a energia eólica alcançou a marca de 15 GW em capacidade instalada, passando a ocupar o segundo lugar em relevância na matriz elétricas brasileira, informou a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) em boletim divulgado em 11 de abril deste. Em números, são 601 parques eólicos, com 7 mil aerogeradores, espalhados em 12 estados.As hidrelétricas seguem na liderança com principal forma de produção de energia do páis, com 104,5 GW de capacidade instalada. Em terceiro lugar estão as térmicas a biomassa (14,8 GW), seguida pelas térmicas a gás natural (13,4 GW).

Com informações da European Commision e da Aneel